sexta-feira, 13 de junho de 2008

QUEM ME DERA…














Ouve os versos que eu canto,
e se queres, canta comigo,
deixa-me secar o teu pranto,
deixa-me ser o teu abrigo!


Se os meus versos parecem,
preto e branco ou coloridos,
são teus olhos que merecem,
da tua boca um sorriso।


Quem me dera ter, eu, asas
- navegar solto no espaço -
e ir pousar na tua casa
para aliviar-te o cansaço।


Quem me dera, ó coração,
a tua alma poder aquecer,
libertar-te de tua aflição,
e tuas cadeias romper…


Quem me dera, as musas,
divinas patronas das artes,
abrissem do amor as eclusas
e a minha paixão inundar-te।


Jorge Linhaça

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