quinta-feira, 30 de outubro de 2008

A alma da zíngara




Tua alma é doce
e teus beijos nem sei ainda
se são meus.

Teu viço proíbe-me de ir-me
e fico assistindo-te
meio homem e meio bicho
ciganeando tua liberdade
entre afagos e abraços.

Cantai tu e tuas castanholas,
que teu amor me chegue livre
e quando o sol se pôr
tenhamos um lindo encontro de amor
e tudo entre nós esteja além de vivo.



Paulino Vergetti Neto
Publicado no Recanto das Letras em 29/10/2008
Código do Texto: 1253943

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